Neymar e Elano: como não considerar favorito time que tem essa dupla? |
Só a presença do craque que brilhou a serviço da Seleção Brasileira sub-20 no Pré-Olímpico do Peru já aumenta o status da equipe santista. E é no embalo do prodígio da camisa 11, com toda a responsabilidade de ser “o time a ser batido”, o único paulista na competição mais cobiçada do continente, que o Santos estreia nesta terça-feira, contra o Deportivo Táchira-VEN, às 22h45m (horário de Brasília, 20h15m no horário local), no estádio Pueblo Nuevo, em San Cristóbal, cidade a 840 km de Caracas, a capital venezuelana. É o jogo de abertura do Grupo 5, que tem ainda Colo Colo-CHI e Cerro Porteño-PAR.
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É a 11ª participação do Santos na Libertadores. Com Pelé em campo, o time venceu as duas primeiras, 1962 e 63. Depois, participou das edições de 64, 65, 84, 2003, 2004, 2005, 2007 e 2008. Para 2011, a expectativa é grande, pois as grandes atuações de 2010, com os títulos do Paulistão e da Copa do Brasil, ainda estão frescas na memória do torcedor.
Adilson Batista sabe o peso que o favoritismo traz. Reconhece também que sua equipe já está sendo dissecada pelos adversários. Por isso, faz jogo duro. Esconde a escalação, evita comentários sobre formação tática. Só não consegue fugir do que parece óbvio: Neymar, mesmo cansado da longa maratona (ele está concentrado desde o dia 26 de dezembro, quando se apresentou à Seleção) joga.
- A responsabilidade existe, mas eu estou preparado, tranquilo. Não me importo em ser "o cara" da competição. Quero é que o Santos seja campeão - afirma o garoto, que, apesar de 19 anos, lida bem com o tamanho de sua importância para o time.
Adilson só divulgará a escalação no estádio, momentos antes da partida. A principal dúvida é a seguinte: quem será o parceiro da estrela da companhia no ataque? Zé Eduardo, Diogo, Keirrison e Maikon Leite são os concorrentes. Os três primeiros brigam cabeça a cabeça pelo posto. Maikon deverá ficar como opção de velocidade para o segundo tempo. O Santos começa a competição sem poder contar com o lateral-direito Jonathan, o volante Charles e o meia Paulo Hernique Ganso, que estão machucados. Na vaga de Charles, atua Rodrigo Possebon. Danilo, que voltou da Seleção sub-20, é o favorito para o lugar de Jonathan. Já Róbson deve substituir Ganso.
Táchira vê Santos vulnerável
No Táchira, o clima é de respeito, mas sem medo. Pelo contrário. O técnico Jorge Luis Pinto diz que o time alvinegro apresenta pontos fracos e que seu time vai procurar explorá-los.
- Atacando, são perigosos, mas defendendo, são vulneráveis. Não é um time invencível. O segredo é tirar a bola deles - afirmou o treinador.
Os principais destaques da equipe venezuelana são importados. O meia Hernández e o atacante Herrera são colombianos. Já o atacante Gutiérrez é chileno. Este porém, não deverá jogar, pois está machucado. Em seu lugar jogará Pérez Greco.
O Táchira ocupa a quinta posição do campeonato local.
Sanhouse, Charcón, Moreno, Rouga e Yegües; Guerrero, Fernández, Parra e Hernández; Pérez Greco e Herrera. | Rafael, Danilo, Edu Dracena, Durval e Léo; Arouca, Possebon, Elano e Róbson (Adriano); Neymar e Zé Eduardo (Keirrison ou Diogo) |
Técnico: Jorge Luis Pinto | Técnico: Adilson Batista |
Local: Estádio Polideportivo Pueblo Nuevo, em San Cristóbal (VEN). Data: 15/2/2011. Horário: 22h45m (horário de Brasília). | |
Árbitro: Carlos Vera (ECU), auxiliado por Juan Cedeño (EQU) e Byron Romero (EQU) |
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